Os chineses antigos já conheciam os números negativos, embora não os utilizassem em cálculos.
Representavam os números negativos por traços pretos e os positivos por traços vermelhos.
Os comerciantes costumavam marcar a mercadoria com sinal mais (+) se tinham excesso de carga e com um sinal menos (-) se tinham carga a menos. O cálculo com números negativos e o zero encontra-se, pela primeira vez, na obra do hindu Brahmagupta, que viveu na Índia Central em 628 d. C. Por volta do ano 800, o matemático al.Khwarizmi traduziu para árabe os escritos de Brahmagupta.
Por isso, temos a ideia errada de que o sistema de numeração que usamos é de origem árabe. No livro de cálculo de al-Khwarizmi, intitulado Álgebra, traduzido para o italiano em 1464, aos números negativos associava-se a letra m (minus) e aos positivos a letra p (plus).
Mais tarde, em 1544, o professor alemão Michael Stifel (1487-1567), ao traduzir esta obra, substitui o m pelo sinal - e o p pelo sinal +, símbolos ainda hoje utilizados. Foi o matemático e filósofo francês René Descartes quem, a partir do século XVII, implementou o uso destes símbolos e o cálculo com números relativos.
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